quinta-feira, 17 de março de 2011

Parvos: Joane VS o parvo, Ted


Modo como se apresentam:

Joane: Calças a regar, muita simplicidade, totó, apresenta-se como tolo

Ted: Calças a regar, muita simplicidade, tem vergonha das raparigas e anda sempre com os totós.

Comicos:

Joane: Pergunta ao diabo de pode entrar a voar ou aos pulos.

Ted: Apertou o pénis no zip das calças, ejaculou para a orelha dele e a rapariga pensava que era gel para o cabelo, tendo-o usado.

Destino:

Joane: Ficou a beber a sua garrafa de tinto. Acaba por se salvar, por triunfar.

Ted: Ficou a rapariga que se apaixonou, ganhou.

Trabalho realizado por: Mário Machado, Samuel Araújo


terça-feira, 15 de março de 2011

Auto da barca do inferno "o Parvo antevisão"

Depois do julgamento do Fidalgo e do Onzeneiro, eis que ao cais chega Joane, o Parvo. Agora que conheces a dinâmica do Auto da Barca do Inferno, procura adivinhar o que vai suceder nesta cena, referindo o percurso cénico da personagem, os argumentos trocados com o Diabo e o Anjo e a sentença final.

Vem Joane, o Parvo, e diz:

PARVO: Ó da Barca, Ó da Barca, onde estais vós?

DIABO: Cá estou eu, como estais?

PARVO: Para aonde vai esse barco?

DIABO: Vai para o paraíso, onde há muitas donzelas lindas todas para ti.

PARVO: Entro a Voar ou aos pulos?

DIABO: Não, com as pernas.

PARVO: Então, se não posso ir aos pulos ou a voar, vai tu para o paraíso que eu vou à cabine do lado.

DIABO: Então vai para a cabina do lado, que eu não preciso da tua alma, há muitos a morrer lá em baixo.

PARVO: DIABO: Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz:

PARVO: Ó da Barca, anda cá fora que eu quero falar contigo.

ANJO: Que estais aqui a fazer, ide para o outro lado, que estais com mais sorte.

PARVO: O Diabo não me deixa ir aos pulos ou a voar, por isso não vou.

ANJO: Tens que esperar porque este barco está a ficar muito cheio.

PARVO: Eu meto-me num cantinho que nem me vês.

ANJO: Não, fora daqui, volta noutro dia.

PARVO: Sou parvo, vou-me sentar nesta cadeira e vou esperar, mas enquanto espero vou beber uma garrafa de tinto (pensou o parvo para ele).

ANJO: Ainda estás aqui, parvo? Vai-te embora que aqui não há lugar para ti.

PARVO: Não era eu que devia ir para o inferno, eras tu, burra.

ANJO: Eu nunca vou para o inferno, sou um anjo.

(Anjo/Diabo: que personagem tem a última palavra e qual a sua decisão?)

O parvo nem vai para o Diabo nem para o Anjo; fica na sua cadeira a beber a sua garrafa de vinho tinto.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011



I. GIL VICENTE: O HOMEM

I. Quem é Gil Vicente

É um autor de que não temos muitas informações.

Muitos associam Gil Vicente escritor ao Gil Vicente ourives, que é autor da custódia de Belém.

Gil Vicente foi um grande escritor Português, o pai do nosso teatro.

Foi organizador encartado dos espectáculos Palacianos, com o encargo de festejar nascimentos e casamentos; também festejava os dias solenes na corte, como o Natal e a Páscoa. Gil Vicente foi mestre de retórica do rei D.Manuel.

A última notícia de Gil Vicente fala com a sua última obra, Floresta de Enganos, de 1536.

II. Quando nasceu?

Gil Vicente possivelmente nasceu no Reinado D.Afonso a 7 de Janeiro de 1465 e morreu possivelmente em 1536.

Onde nasceu Gil Vicente? Há muitas hipóteses: Em Guimarães, Coimbra, Lisboa, Beiras, ou mesmo em Barcelos.

Viveu em Lisboa, na corte do Rei, e morreu em Évora onde está sepultado.

Guimarães e Barcelos apoiam-se numa generalização. Tanto uma como outra terra de ourives; admitindo que Gil Vicente o foi, não se torna difícil aceitar que ali, em família de gente desse ofício, tenha nascido.

Lisboa e Évora foram, mais do que qualquer outra cidade, cenário do seu quotidiano o que coloca essas cidades em boa posição na sua candidatura. Em Évora morreu e foi sepultado – sabe-se como as pessoas manifestam o desejo de ser enterradas na terra onde nasceram.

A Beira vai buscar as suas razões e uma grande parte dos textos vicentinos; Gil Vicente usa linguagem própria desta região.

III. As obras mais importantes

. Auto da visitação (1052)

Quem tem farelos? (1505)

. Auto da Índia (1509)

. Auto da Fé (1510)

. O velho da horta (1512)

. Auto da barca do inferno (1517)

. Auto da nau de amores (1527)

. Auto da feira 1528)

. Auto da Barca do Purgatório (1518)

Floresta de Enganos (1536)

. Auto da Barca da Glória

Iv-Resumo Contado Por mim

Num cais estão duas barcas, uma chamava-se Barca do Inferno, a outra a Barca da glória.

Para a Barca do Inferno só iam aqueles que pecavam, matavam, roubaram e faziam muitas outras coisas más.

Para a Barca da Glória só iam aqueles que fizeram o bem.

Na Barca do Inferno está o Diabo à espera de alguém para levar para o inferno, mas ele só leva os que são cristãos e pecadores porque se não forem não entram na Barca do inferno e ficam para trás (como aconteceu com o judeu).

Na Barca da Glória está um anjo à espera que alguém venha para ir com ele para o céu.

No final, a barca do inferno é a que vai mais carregada.


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os herdeiros da lua de Joana

Gostei/não gostei da obra porquê?

R: Gostei, porque fala dos perigos das drogas, do suicídio.

De que personagem que gosto mais? Porquê?

R: Da Joana porque passa pelos perigos da droga e do suicídio.

O momento mais emocionante?

R: Quando o doutor Brito deu o baloiço à escola

O que mudarias no texto?

R: Que a Joana não se suicidasse.

Síntese do texto, máximo 100 palavras;

A Joana morreu. A família ficou destroçada e não conseguiu superar a sua morte por isso, contactaram com o Dr.gomes, psicólogo para falar sobre o assunto de Joana de modo a que a família superasse a perda.

Todos erraram por não darem atenção a Joana, até porque ninguém acreditava na sua morte.

Para todos superarem a sua morte, o pai e os familiares deram o baloiço de Joana à escola onde Joana andou até ao 9ºano, servindo este gesto para duas coisas: para servir de exemplo a todos e para que a família de libertasse da culpa.

Porque é um texto dramático;

R: Está divido em actos e cenas.

Acto1,na sala da Joana, 4cenas

Acto2, consultório do Psicólogo, 1cenas

Acto 3,sala da casa de Joana, 2cenas

Acto 4,consultório do Psicólogo, 1cenas

Acto 5, sala da casa de Joana, 3cenas

Acto 6, na escola, 1cena

Não tem narrador, texto com diálogo. Os nomes das personagens estão antes das falas. Há didascálicas.